HUMÍLIMA
Humilima
Os meus versos singelos que juntei
para dar-vos um ramo pobrezinho,
são flores campesinas que encontrei
humildes, debruçadas no caminho.
Na serra agreste, rude, me criei,
minha alma perfumei-a a rosmaninho;
enchem-me de oiro as giestas que apanhei,
tenho música e irmãos em cada ninho.
Vivo com o desprezo de quem lida
a esforçar-se, tornando amarga a vida,
pensando só naquilo que não tem...
Humílima, de mato rodeada,
vou vivendo e cantando descuidada
sem pretensões de vir a ser alguém...
Isaura Matias de Andrade
Os meus versos singelos que juntei
para dar-vos um ramo pobrezinho,
são flores campesinas que encontrei
humildes, debruçadas no caminho.
Na serra agreste, rude, me criei,
minha alma perfumei-a a rosmaninho;
enchem-me de oiro as giestas que apanhei,
tenho música e irmãos em cada ninho.
Vivo com o desprezo de quem lida
a esforçar-se, tornando amarga a vida,
pensando só naquilo que não tem...
Humílima, de mato rodeada,
vou vivendo e cantando descuidada
sem pretensões de vir a ser alguém...
Isaura Matias de Andrade
4 Comments:
poema de uma humilde beleza tocante, está fantástico!
beijinhos
ai tanta flor... tanto cheiro...
A simplicidade da vida.
Lindo.
Beijinhos
Lindo, lindo. As palavras do poema têm a beleza das coisas tranquilas.
Obrigada por essa maravilha.
Beijos
Enviar um comentário
<< Home