O que são hoje? _Esta ansia, esta
agonia...
A vê-los sem os ver, a todo o
instante,
Junto d'Eles e d'Eles tão
distante,
Na dor eterna que p'ara além me
guia...
São a minha saudade
cruciante;
O pensamento meu da cada
dia;
O ar que respiro, a luz que me
alumia,
Vivos em mim no meu amor
constante;
São tudo o que me cerca _ em tudo os
vejo;
Lembranças que lembrá-las só
desejo;
Os ais profundos que a minh'alma
solta...
Sombras longínquas, pelo céu
dispersas...
Mágoas pungentes, no meu peito
imersas...
O Bem da minha vida que não
volta.
Maria Isabel da Camara
Quental
Há muito tempo que não lia aqui um soneto destes, de autores que desconheço, mas gosto de ler.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Olá, meu amigo!
ResponderEliminarUm bonito e sentido soneto.
Sempre teremos saudades daqueles que amámos, mas a vida é mesmo assim.
Abraços e continue em casa!