Foste o Rei Desejado que se espera
do nevoeiro da informação;
já não era comigo a Primavera
mas tinha em flor o coração.
Agora, quanto espinho o dilacera:
desalento, saudade, saudão;
chegado ao termo de uma vida austera,
Estou velho e cansado. Mas tu, não!...
Tomaste novo rosto e novas cores,
patenteando aos olhos dos leitores
o segredo da eterna juventude!
Ah! quem me dera ser assim também:
servir com devoção a terra mãe
e aumentar, com a idade, essa virtude!
Francisco Henriques
O ALMEIRINENSE
pag. 1, 16/10/2001
do nevoeiro da informação;
já não era comigo a Primavera
mas tinha em flor o coração.
Agora, quanto espinho o dilacera:
desalento, saudade, saudão;
chegado ao termo de uma vida austera,
Estou velho e cansado. Mas tu, não!...
Tomaste novo rosto e novas cores,
patenteando aos olhos dos leitores
o segredo da eterna juventude!
Ah! quem me dera ser assim também:
servir com devoção a terra mãe
e aumentar, com a idade, essa virtude!
Francisco Henriques
O ALMEIRINENSE
pag. 1, 16/10/2001
Mais um poeta que me é dado a conhecer: Francisco Henriques. Obrigada, amigo.
ResponderEliminarUma boa semana.
Abraço.
Bello poema...saludos
ResponderEliminar"já não era comigo a Primavera
ResponderEliminarmas tinha em flor o coração."
Bom retornar e poder ler suas poesias.
Abraços poéticos.
A poesia está no ar, aqui vivemos um restinho de primavera. Vem o verão, abrasar o ar com o seu bafo de desertos...
ResponderEliminarUm abraço translatlântico!
Que tenha um Natal de Amor e um novo Ano com tudo de bom.
ResponderEliminarBoas Festas!
Um beijo.
Grata pela silenciosa visita.
ResponderEliminarNão conheço este poeta, mas o poema fala de D. Sebastião, o "Desejado" e da idade, que não deixa de avançar para ninguém. O importante é k a mente e o coração estejam bem e despertos.
Abraços.