O que eu persigo não me podes
dar:
mas, ao ver-te, vislumbro a minha
morte
de perfil, contra o mar e o vento
forte
naquela tarde em que vieste
amar-
-me solitário, obsessivo e
pobre
O que eu persigo, impossível
d'alcançar,
és tu, nesse momento de dizer:
«Conheço-te?.
que tento eternizar a breve transe
sobre
a árvore na alta copa a
clarear:
«Morte, vem a meus braços: eu amo-te. eu
amo-te !»
O que eu persigo não se pode
nomear:
perfeitamente espírito em
leque
de cabra do deserto a
tropeçar
no sangue e a morrer de sede a
saque
António Barahona da
Fonseca
O que eu persigo não me podes dar....Amazing!!!
ResponderEliminarBem, o que eu preciso também ninguém me pode dar mas enquanto há vida, há esperança :)
ResponderEliminarGracias por tu visita, una poesía con gran profundidad.
ResponderEliminarSaludos!
amar a morte?
ResponderEliminarQue lindo e profundo. Adorei!
ResponderEliminarOlá:
ResponderEliminarBom...amar a morte para de seguida renascer.
Beijinho doce:)
Amigo é sempre muito bom para mim
ResponderEliminarler poesia.
Desejo que o amigo se encontre bem.
Bom fim de semana.
Um abraço
Irene Alves
Não conhecia o poeta, obrigado pela partilha.
ResponderEliminarUm abraço
Maria
António Barahona da Fonseca é um excelente poeta. Foi bom encontrá-lo aqui, amigo.
ResponderEliminarUm beijo.
Olá Manuel,
ResponderEliminarGrata pela oportunidade desta preciosa leitura,
Poema belíssimo.
Grata também pela sua gentil visita e comentário
no meu blog.
Abraço e felicidades para você também!
António Barahona da Fonseca tem muito boa poesia, este poema deixa-nos a pensar, se bem que não é um dos meus preferidos do autor.
ResponderEliminarbeijinhos
:)
que lindo. que sutil!
ResponderEliminarBelo poema!!
ResponderEliminarBjs
Tânia Camargo
Gracias por este poema, bello y a la vez profundo.
ResponderEliminarTe dejo un beso y mi estima.
Se feliz.
O que eu persigo... sensações para a alma...
ResponderEliminarA matéria talvez não possa dar...
Boa continuação de semana.