É noite velha e triste, por sinal;
Eu v^-lo ao varandim que dá pró mar...
Como se casa bem com o meu mal
A tristeza da noite sem luar !...
Eu vê-lo... E fito triste o areal
Que às vezes uma vaga vem beijar :
Beijos de Amor. Mulher, eis o Ideal
Que à natureza eu tenho de invejar !...
E como é grande o meu tromento crê.
E como eu sofro ao ver de mim ao pê
Os beijos que o Mar dá cheio de ardor.
É noite sem luar. É noite triste.
Vou partir. Mas que importa se inda existe
Em minha Alma o luar do teu Amor ?
Salema Vaz
se um dia e triste so nos resta faze-lo ficar alegre
ResponderEliminarUm soneto a lembrar a Florbela.
ResponderEliminar"Como se casa bem com o meu mal
A tristeza da noite sem luar !..."
Gostei imenso.
Beijo, amigo.
Muito bonito e romântico, embora triste.
ResponderEliminarBoa semana
Efectivamente, fez-me lembrar Florbela Espanca...
ResponderEliminarNão conhecia esta autora!
Excelente partilha!
Abraço! Continuação de uma boa semana!
Ana
Nostálgico e belo.
ResponderEliminarUm abraço
Maria
Que importa mesmo...
ResponderEliminarMais uma poetisa que não conhecia e que me agradou, pese a nostalgia que o soneto encerra.
ResponderEliminarUm abraço
Obrigada pelo comentário no meu blogue! É um prazer descobrir seu blogue e tão lindo poema!
ResponderEliminarBeijinhos
https://cocojeans.blogspot.pt
É noite sem luar. É noite triste.
ResponderEliminarVou partir. ...
encantame esas palabras!!!