Era minha esta casa... Eu a conheço...
Janelas amplas... larga porta... a escada
por onde, em pensamento, agora desço
para ir sonhar à sombra da latada.
O laranjal cheiroso, o mato espesso...
o poço onde era a roupa bem lavada.
No pátio, bem no centro, eu não me esqueço,
a amendoeira por meu pai plantada.
Dava guarda ao portão um jasmineiro
que de flor se vestia o ano inteiro
e hoje está triste e velho como eu.
Casa velha! Deixaste de ser minha...
Assim, tudo que amei, tudo que eu tinha,
deixou, há muito tempo, de ser meu!
Lilinha Fernandes
Janelas amplas... larga porta... a escada
por onde, em pensamento, agora desço
para ir sonhar à sombra da latada.
O laranjal cheiroso, o mato espesso...
o poço onde era a roupa bem lavada.
No pátio, bem no centro, eu não me esqueço,
a amendoeira por meu pai plantada.
Dava guarda ao portão um jasmineiro
que de flor se vestia o ano inteiro
e hoje está triste e velho como eu.
Casa velha! Deixaste de ser minha...
Assim, tudo que amei, tudo que eu tinha,
deixou, há muito tempo, de ser meu!
Lilinha Fernandes
Gostei. Mas uma poetisa para eu pesquisar, pois não conhecia.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo
e bom imaginar as coisas como eram... mas e pena quando deixam de ser nossas
ResponderEliminare por aí, tb.
ResponderEliminare a vida faz-se de recordações.
Um soneto magistralmente belo de Lilinha Fernandes. Obrigada por dar a conhecer.
ResponderEliminarBeijo.
Olá.
ResponderEliminarAhhh!!! Fica a recordação...
Beijinho doce
Tudo passa...
ResponderEliminarSempre excelentes escolhas.
ResponderEliminarMeu amigo, recebi um prémio que circula na net e venho partilhá-lo consigo. A importância não está no prémio em si, mas sim no que ele representa, a criatividade, imaginação, inspiração, bem como as horas e dedicação que cada um, dedica aos seus blogues deixando neles um pouco de si.
Provavelmente já recebeu de outros amigos esta recomendação, mas fica também aqui o meu reconhecimento pelo mérito do seu blogue.
Um abraço
Maria
Lindo soneto.
ResponderEliminarFez-me lembrar da casa de meu avô materno, em Minas Gerais. Ficou para trás, hoje são só lembranças.
ResponderEliminarum soneto muito belo, a lembrar tanta coisa que me assola...
ResponderEliminarvou pesquisar a Lilinha Fernandes.
abraço
:)
Muito bonito! Casa é onde nos sentimos bem.
ResponderEliminarAbraço
Gracias amigo por tu comentario ...
ResponderEliminaraquí tienes unos hermosos versos pero del todo no lo comprendí
feliz fin de semana
abrazos
Really beautiful beautiful poem!!Makes me dream back to my native town in spain again.thank you!!
ResponderEliminarOra. Também passeio por aqui.
ResponderEliminarBelos poemas.
Felicidade a todos nós.
Tão bonito e singelo este poema. Adorei ler.
ResponderEliminarBjs
Muito lindo. Com o tempo, vamos perdendo tudo aquilo que um dia pensamos que seria eterno. Eu sei do que falo...
ResponderEliminarEs una preciosidad este soneto: abraza la nostalgia de un pasado que no vuelve.
ResponderEliminarHa sido un placer pasar por este bello rincón poético.
Te dejo mi gratitud y estima.
Un beso y feliz domingo.
Excelente escolha :) Como sempre! Beijinhos
ResponderEliminarE como dói ver o que tanto nos preencheu , ser como que o nosso próprio abandono !
ResponderEliminarBelíssimo
Beijinhos