Despedaça esta fractura,
espiar por ela os meus amigos,
fechados vários peitos, várias artérias,
pela máquina morte removidos.
Escritas daninhas: pouca me sinto já
para expurgá-las! Em lava aluem,
riscam a lume páginas estremes,
e um braço na tormenta salienta-se das vagas,
frutífero implanta-se
no seio do nosso corpo escasso.
Membro em viço, irmão braço vem
por dentro semear-nos!
Luiza Neto Jorge
Depois de A Alegria no poema anterior, a tristeza nesta fratura.
ResponderEliminarComo na vida real. Umas vezes cantando outras chorando.
Gostei.
Um abraço
✿ ✿ ✿ Un petit coucou amical en ce vendredi matin.
ResponderEliminarMERCI pour ce beau poème.
BISES d'Asie et bonne fin de semaine à toi ✿ ✿ ✿
Je viens te souhaiter un bon dimanche !
ResponderEliminarJe t'envoie une farandole de BISOUS d'Asie pour toi ✿
Fracturas...
ResponderEliminarfotos rasgadas...
a gente aprende a viver com elas...
mas sempre vão doer...
Beijinho
Alice
Obrigada pela visita no meu cantinho!
ResponderEliminarAbraço